Esses dias me peguei pensando em você. Em toda a nossa história, e penso que um momento de nostalgia escrita é sempre bem vindo. Lembro-me bem do momento sublime em que nos conhecemos. Deus seja louvado por implantar anjos no inferno que chamamos de ensino médio. Principalmente, os rebeldes repetentes. Um gênio incompreendido. Lá estava você, na mesma sala que a minha, com seus moletons de séries de terror, seus cabelos grandes cheios e anelados. Quebrando qualquer contexto de estereótipo com uma Crocs cinza. “Quem é essa baiana?” E logo depois “Eu gostei daquela menina”. Lembro do momento em que conversamos pela primeira vez, uma chance foi dada, e quando percebo, você já me olhava além da minha carranca e atitudes maçantes. E eu, além das suas crocs horrorosas Que você sabia que eu julgava ( horrores). -Vamos para minha casa. É aqui perto. Ao chegar na sua casa e no seu quarto, pôde me mostrar o seu ambiente liberto. As suas guitarras desafinadas, os seus posters e camisetas
AVISO PRÉVIO: TEXTO PROLIXO. Arrancado de minha garganta, sem menos ou mais, uma coisa bonita de forma abrupta. Existem vilões nessa história, inclusive um deles sou eu. Vejo a órbita se locomover ao meu redor, o muito caiu por terra, o simples domina o espaço demarcado. A paz é o meu desejo principal. Ter histórias de Caos é sempre um convite a noites em claro de conversas, de sentimentos e o desejo da falta deles. Submerso na tristeza e em cacos de um coração farpado, mas nunca restaurado. Eu não tenho a fórmula mágica de resolver os seus problemas, eu não sou parâmetro, de uma das melhores mentes eventualmente pensantes, para se conviver. Erro. Erro muito, e por abraçar o ridículo ocasionalmente e me sentir constrangida por atos de origem incógnita. Me lembro muito bem , do que guarda e não verbaliza, escondido em seus olhos amendoados, não me esqueço nunca do que é me dito, quando conveniente. Não me esqueço do dia em que, em prantos de uma noite não tão boa, verbalizou que fui