Red Roses

Eu sempre volto aqui. No mesmo lugar Sento no mesmo canto Escuto a mesma canção. Vejo as mesmas folhas e bitucas ao chão. Nossa vida é feita de círculos. Já parou pra pensar em quantos temos em nosso corpo? Em quantos exergamos ao nosso redor?  Nossos ciclos. Não entrarei agora em teorias da conspiração. Não quero fazer ninguém entrar em crise existencial (mais do que eu). Permito que me chame de louca. Essa ideia me esvai. Escorre pelo meu corpo. Meus sentimentos inconstantes, são como batidas cardíacas. Nesse caso. Optaria pela morte. Equilíbrios. A razão e o sentimental. Isso já se discutido em primórdios da humanidade. Mas nunca uma fala concreta. Nunca uma receita exata. Tenho a minha medida ideal, e mantenho a mesma. Mesmo que o produto mude. A gramagem perdura. Me sinto bem com isso. Me encontro com a garrafa virada; Em frente a casa, que por hora, chamo de minha. Será que realmente é minha? O que posso chamar de meu? Nada perdura. Nem ela. Nem você. Nem mesmo a mim. A Carência