Eu me rendo.
Me rendo ao que esteja me aguardando.
Me rendo ao que por muito tempo, me escondi. Me canso de ter algo na ponta da língua, mas nunca uma resolução concretizada sobre o meu possível perigo iminente.
A chuva se intensifica, os trovões ficam mais altos e a garrafa de quinta dos infernos se reduz. A Alexa grita. O tempo nos verá realinhar, diamantes ( ou granizo caso não seja poético(a)) chovem do céu. Regue-me no mesmo reino.
Se reduz o brilho da luminária quente, as armas, a ignorância. A falsa filosofia. Aqui estou eu de verdade, o meu próprio acalento, a minha própria cura. Essa sensação ninguém pode tirar de mim. E espero que as pessoas sintam o mesmo por si próprio. Acredite em si mesmo e o ponto em que possa chegar, individualmente.
O quanto você é capaz para si mesmo?
Ninguém vive de filosofia. Ninguém vive de sexo. Ninguém vive a base de álcool ou falsos nômades da benevolência. Ninguém vive a base de redes sociais ( um bom tema para discutirmos depois), de mentiras, de trabalho excessivo, de sentimentos ao extremo, da repressão, da compaixão. Da angustia, do comum, do novo. E tudo que você pensar após essa estrofe.
Talvez você já tenha pensado por muitos caminhos para não sujar seus sapatos novos ao sair , mas deslembra o ato de limpar-los antes de entrar em casa.
São óbvios que precisam ser ditos, mas não enxergados de forma clara, a propósito, nada está sendo claro ao redor. Ando muito com um dicionário de símbolos, palavras, atos e semblantes. Pretendo adentrar isso no currículo.
Eu gosto muito da chuva ao cair da noite, pós um banho demorado. Gosto muito de saber que há um vinho, ou mini querido de quatro patas me esperando. Gosto da criatividade excessiva, até mesmo das não esperadas surpresas. Gosto das ideias diferentes, das referências, das canções, de receber cartazes do dia seguinte, de um abraço apertado, de uma longa conversa, de uma rápida fala. De uma hora conversando sobre diversas ‘ridicularidades’. E do não conversar. Do estender, do objetivo. Dos trabalhos extensos facultativos. Das noites bem dormidas. Da concha maior. De saltos sobre a cama e se aninhar no meu abraço ( Malvin essa é pra você), das histórias e dos documentários.
Sou acessivelmente cordial ao meu limite individual. Não ultrapasse a zona de perigo.
Chegue mais perto, me olhe nos olhos e me diga o quanto tudo isso é uma piada. Me faça rir, me permita falar o que posso e não posso a ti. Não precisa considerar tudo. Faça uma proposta. Prometo pensar sobre e não ignorar completamente sua fala enquanto queimo os fios da sua camisa.
Se permita.
Vivo o ridículo, e isso me traz um pouco de vida e muitas oportunidades. Acho que já conversamos tempo o suficiente para entender que o conceito ridículo é individual, e ele te abre muitas portas. Porra olha onde o Tiririca chegou.
Entregue o que eles querem e terá o que você quer, porém implica a paz que você não terá. A pontos que terá assumir, e suas milhares de consequências. Acho que já entendemos como funciona, não é mesmo? Estamos acordantes? Espero que sim.
Amargura e descriminação não irá te livrar de uma vida menos ridícula. Existem sim diferenças, estilos de vida, escolhas, fetiches, intenções, e muitos outros seguimentos. Engula seu ego e abaixe um pouco seu nariz, pois você é tão idiota quanto, assim como eu. Lembre-se que irá para o mesmo buraco fedido e repleto de larvas para te devorar ( e acredite que não vai ser de quatro que será enterrado(a)). Estamos sujeitos a aprender errando e se fodendo, assim será.
Espero que descanse bem seu olhos vermelhos, que se alimente melhor e que receba toda noite um abraço forte. E encontre você, dentro das milhares camadas em que mergulhou. Não tenha medo, aceite o infinito. Aceite a maré, aceite o coração. Se renda.
O vejo na conexão entre a humanidade e os deuses. Na desordem mental, nas canções, em estações metroemocionais e em possíveis ridículos empresariais.
Se a minha opinião vale,
Escute o álbum.
Studio 4 acoustic Session- Anthony Green
Quero opiniões sobre esse álbum na minha mesa o mais breve possível.
Durmam bem.
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