Eu penso muito.
Há dias em que o balão de pensamento é frequente no meu cotidiano. O meu sentir se aflora, se encaixa em todos os sentidos que me ligam e me direcionam. Vejo o quanto ser insuficiente é suficiente, me traz um pouco de humanidade e tira essa ideia de estar sentada, tomando uma cerveja quase quente, em um pedestal com uma estrutura prestes a ruir, sem eu imaginar (ou me importar).
A resolução me encontra mais cedo ou mais tarde. Não vou fugir mais. Estou cansada de correr contra o meu destino consequente.
"Penso tanto nos seus tristes olhos amendoados. Penso em demasia e logo calo as vozes da minha cabeça..."
Dias e dias se passam, dias e dias chegam, dias e dias virão. Assombrada pelo meu sobrenome.
Não te prometo a eternidade. Não é o período que desejo perdurar. Mas me entrego, sem medo, nesse momento sublime em que nos encontramos. Me permito vivenciar o conhecido desconhecido. Me dê sua mão e me faça flutuar junto com você. Nessa noite decorada de estrelas por grandes poetas pensadores.
Permita sua humanidade inundar você. Erre novamente. Ou acerte acreditando que vai errar.
Sinto um sentimento cometa me atravessar e me incendiar por completo. Gosto dessa clemência, com um jeito tão humano, sem a intenção de descartá-lo com a minha inconstância e narcisismo. Andei fazendo preces duvidosas pelo seu bem, para que fique o suficiente. O desconhecido, se for real, receberá meu pedido de proteção aguardando o faturamento da nota emitida.
Expor o bem, as boas experiências, também faz parte do meu mundo blog.
Não existem expectativas aqui. Existem os dias, o que acontece e o tempo que passa.
Existe o broto da desordem; A supernova; Vestido de poeira estelar.
Desligo a música e as luzes quentes.
Alexa? Hora de dormir.
A magia acabou, Coraline. Até logo!
Sóbria-bêbada e espalhando mentiras,
Roses.
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